É isso mesmo, é esse mesmo o tema deste texto. É meio estranho para mim também ler o tema e o conteúdo deste texto sabendo que fui eu mesmo quem o escreveu. Meio estranho. Talvez loucura... Não! Loucura não! Só quem ama é ‘digno’ de receber esse rótulo, e para deixar bem claro, não estou falando de amor. Por tanto quero fazer o exercício de deixar de amar enquanto escrevo. Assim vou deixar de ser ‘louco’ por alguns instantes. (mesmo você achando que isso não seja possível)
Mas por que eu não quero falar de amor? A resposta é bem clara: muitas pessoas falam de amor, escrevem sobre o amor, se relacionam em nome do amor, lêem sobre o amor, mais estão bem longe do real sentido de amar. E qual é o real sentido de amar? Não posso falar! Primeiro por que eu não vou falar de amor nesse texto. E segundo por que eu não sei! (risos)
Por isso que eu não vou falar de amor e sim de ódio. Mas, falar de ódio, que coisa horrível! Muitos pensam assim, mas o ódio também é um sentimento que carregamos a todo o momento, contudo, é um sentimento que merece reflexão. Pois quem não odiou não foi humano o suficiente para dizer que amou. Não estou falando da raiva, a raiva é diferente do ódio, assim como a indignação é diferente da raiva. O ódio é muito subjetivo, por isso precisamos, a todo instante saber separá-lo de outros sentimentos e assim administrar os nossos relacionamentos, por que todo relacionamento é iniciado primeiro em um sentimento especifico.
Por exemplo, uma pessoa que odeia a sua sogra não pode negar que sente algo por ela, nesse caso ódio (nada contra as sogras - risos) por isso essa pessoa guarda a sua sogra no coração, porém de forma negativa, mais a sua sogra está no fundo do seu coração, por que o ódio também é um sentimento, portanto guardamos no coração.
Diferente do amor, o ódio está associado ao negativo, nesse caso não é bom guardar coisas ruins no coração, principalmente a sua sogra! Brincadeirinha. (risos) Se eu tivesse uma sogra iria gostar mais dela do que da minha própria namorada, (mentira), pois foi ela quem gerou a vida para a mulher que amo. (que falsidade – risos)
Assim, façamos uma faxina no nosso coração, como fazemos em um armário, jogando fora os sentimentos negativos e enfeitando com uma bela coleção de bons sentimentos. Sejamos amorosos... Opa! Já disse que não vou falar do amor! Ah, mas acho que eu posso falar de outra forma: abandonem o ódio!
Autor: Anobelino Martins