A pequena aldeia
indígena encontrada em 1624 pelo holandês Albert Sourth, integrante das tropas
de Van Dorth, quando seguia para Bahia, a qual deu o nome de “Poço dos Veados”,
registra a origem do povoamento de São Luís do Quitunde, que antecede o período
das invasões holandesas.
Os holandeses estiveram em São Luís do Quitunde em 1635,
quando Sigismundo Van Scopp perseguia Matias de Albuquerque. Ergueram um forte
no morro à margem esquerda do rio Sauassuí, hoje Paripueira. Construíram
também, nas terras de São Luís do Quitunde, um canal revestido de ladrilhos,
por onde embarcavam a madeira.
O movimento político denominado “Lisos e Cabeludos”, no ano
de 1834, provocou muitas lutas entre civis, morrendo muita gente. Sendo o
Engenho Santo Antonio Grande, de propriedade de José Paulino, um dos mais
destruídos.
Com o inicio do povoamento, por volta de 1870, algumas casas
de comércio foram instaladas no Engenho Castanha Grande, do Major Manoel
Cavalcante. O filho do Major, Joaquim Machado Cavalcante, ganhou do pai,
terrenos no engenho Quitunde, fundando no local uma povoação, transferindo para
lá a estrutura já existente no Engenho Castanha Grande.
Pelo porto de nome Barcaças, que existia na época, se fazia o
escoamento da produção do açúcar através do canal do rio Jetituba. Com o
desenvolvimento do povoado, novas casas de negócios foram aparecendo, aumentado
o movimento de compra e venda de açúcar, sendo necessária a construção de
quatro trapiches para armazenagem dos produtos.
Em 1892, foi elevada a categoria de cidade, desmembrada de
passo de Camaragibe. O nome São Luís do Quitunde se deve a uma homenagem a São
Luiz de França. Quitunde era o nome de um engenho. “Condunde” palavra de origem
africana, que deu o nome a um peixe que vive na região do Rio Jetituba.
Fonte: Arquivos da cidade
Muito bom,como é bom conhece um pouco da nossa história tão rica, muito obrigado.
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