terça-feira, 9 de abril de 2013

Não se torne o que você não é!

Esta é frase que soa em meus ouvidos, de forma preocupada e ao mesmo tempo carinhosa. Fico tentando explorar a dimensão desta frase da maneira mais profunda possível, para poder estabelecer em mim os significados da intenção dessas palavras.

O fato é que, a nossa vida é carregada de eventos, fatos que ocorrem e que acarretam determinadas consequências. Independente do fato, penso com essa frase, que não podemos deixar que determinados acontecimentos em nossa vida, roubem de nós o que é absoluto para os nossos dias, e as razões pelas quais a nossa personalidade é subjetiva.

Não podemos permitir que a nossa essência seja violada por eventos que mudam o rumo da nossa história. Claro, até porque a vida continua seguindo seu curso... O que nos prejudica não é a decepção, o medo, a perca, a saudade, a tristeza...  E demais casualidades. O que nos prejudica, de fato, é o que fazemos com essa decepção, esse medo, essa perca, essa saudade e essa tristeza... Dependendo da forma como administramos estes fatos,  eles poderão roubar-nos interiormente, fazendo com que nos tornemos o que não somos.

Porém, vejo aqui, uma oportunidade para me tornar o que não sou. Se for para mudar, que seja para melhor! Se for para me tornar outra pessoa, que seja uma pessoa melhor! Então o que eu faço com as casualidades de minha querida amiga vida? De repente elas poderão fazer de mim, o meu melhor amigo ou o meu maior carrasco... Enfim, após a reflexão da frase que compõem o tema desse texto, escolho ser o meu melhor amigo.

Autor: Anobelino Martins

terça-feira, 2 de abril de 2013

Eu sempre me perguntava onde os urubus se escondiam quando chovia

Dedico essa história a minha turma do 3º ano e aos meus amigos Luiz Cleysson e Isaque Lins


Foi em uma manhã chuvosa de quarta-feira, na aula da professora de biologia Heloise, estava eu e o Isaque conversando arítica quando nos deparamos com uma cena: O Cleysson olhando para a janela dos fundos da sala, onde costumávamos sentar.

Eu e o Isaque pensávamos:

- Nossa! Como ele está reflexivo, contemplativo... E de fato estava refletindo algo.

Foi quando o Isaque perguntou:

- O que é que você está pensando aí, olhando para a janela? É a vontade de ir logo pra casa é?

Ainda olhando para a janela ele respondeu de forma séria, porém, aos nossos ouvidos ressoou de forma cômica. (eu já estou rindo só em lembrar)

Ele disse:

- Eu sempre me perguntava onde os urubus se escondiam quando chovia!

Minha gente, quando o Cleysson falou isso, agente não conseguiu conter as gargalhadas. Que reflexão profunda! Que pensamento mais retraído para as coisas mais obscurecidas e menos meditadas do mundo contemporâneo. Quem iria pensar tamanho assunto? 

A partir desse dia, até o fim do ano, fazíamos piadas do Cleysson aproveitando esse episódio. Ele entendia que era só uma brincadeira e que agente não deixava passar nada, ficava bravo às vezes, mais logo falava com agente, eram muito bons aqueles momentos.

Até hoje, quando vejo o Isaque, ele fala com uma voz grosa, tentando imitar a voz do Cleysson:

- Eu sempre me perguntava onde os urubus se escondiam quando chovia!

Autor: Anobelino Martins

Manhã de terça-feira em São Luís do Quitunde

É manhã de terça-feira, dia 02 de abril de 2013, o sol em São Luís do Quitunde está tímido, a manhã está fria, o tempo está nublado. São seis horas da manhã, registrei algumas imagens, dentre elas o arco-íris que estava desenhado no céu da cidade quitundense.

Brilho do sol nascente por trás das nuvens



Arco-íris nessa manhã de terça-feira
Fotos: Anobelino Martins

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