No íntimo da minha solidão
No seio dos meus desejos mais belos
Encontro sombras que passam
com o girar do ponteiro do relógio
E o barulho do tic tac me incomoda os
ouvidos
Estou sem palavras e preciso escrever
um livro
Estou diante de um jardim que não tem
nenhuma flor
Estou sem violão e com várias canções
sem cifras
Estou à procura de quem faz meu coração
bater mais forte
E não tenho mais coração para seguir o
som de suas batidas
As minhas controvérsias gritam na minha
mente
Minhas mentiras clamam pela verdade
Minha língua cala diante do medo
Que ronda o meu quarto como fantasma
tenebroso
Só resta agora buscar o sono
E torcer que o sonho seja sem lágrimas
Que a noite passe e a aurora seja de
esperança
De um dia novo dado de presente,
No instante em que a vida segue seu
curso!
Autor: Anobelino Martins
Protegido por direitos autorais
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