sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Antigos poemas


Pensamento vago, entre a leitura de letras quase ilegíveis. Letras escritas em um caderno rasurado e com poucas folhas. Caderno simples que remonta os dias de chuva em que ia para a escola. Caderno que ficava na gaveta da parte de baixo do meu berço, onde os sonhos me faziam viajar, nas terras dos desejos impossíveis, mas que se faziam reais no sonho como algo tão natural, que parecia real de verdade, imortal.

Vou derramando as lágrimas novamente ao ler esse caderno. Pois, já havia chorado antes, quando li aquelas palavras pela primeira vez, enquanto eu mesmo escrevia em meio aos recreios da segunda série. Poemas desajustados, porém, que falavam muito dos amores de minha infância, das minhas pequenas loucuras de menino, das traquinagens, mesmo diante do medo, e dos momentos de saudades que já pesavam em mim em pequenas medidas.

Autor: Anobelino Martins

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