quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Reflita


Os jovens estão se perdendo dentro do próprio coração, dentro dos próprios sentimentos. Por isso lhe convido a refletir sobre o que mais você ama nessa vida. Não se perca de você mesmo, olhe para o seu horizonte mais belo, lá existe uma verdade que ninguém pode negar. Que verdade é essa? Só você pode responder!


Quem é você?
Quem você mais ama nessa vida?
Ame com intensidade,
Pois quem ama se entrega 
a mais bela experiência da existência.

Quem ama vence barreiras,
Quem ama entende os avessos da vida
E caminha com os pés no chão,
Mas com o coração firme no alto,

Coração na luz radiante 
Luz do horizonte eterno da paz
Onde flui a verdadeira alegria...
Onde alcançamos a felicidade!
Você pode ser feliz!

Olhe o que você tem de melhor...
Você verá um horizonte terno de amor
Onde a felicidade faz sua morada,
Nos braços do Criador.

Não existe outra maneira de ser feliz
Pois a felicidade está nos braços de Deus...
Corramos ao seu encontro!

REFLITA!

Autor: Anobelino Martins
Protegido por direitos autorais

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Não somos robôs


Não somos robôs, temos sentimentos.
Robôs não têm coração,
Por isso, faça bom uso do seu!

Não somos robôs, pois nos alegramos.
Robôs não conseguem sorrir,
Por isso, sorria sempre!

Não somos robôs, nós choramos.
Robôs não têm lágrimas,
Por isso, chore se for necessário!

Não somos robôs, temos vida.
Robôs não têm vida, são apenas movidos a bateria
Por isso, viva intensamente cada momento!

Não somos robôs...
Mas por que tantos ainda vivem como robôs?

Tem gente que não tem sentimento
São os famosos “coração de pedra”
O que há de errado em assumir o que se sente?

Tem gente que não sorri,
São escravos do mau-humor.
Enquanto agirem assim
Jamais serão otimistas!

Tem gente que não chora, prendem as lágrimas.
Acham que chorar é coisa de fraco,
Mais fraco é quem tem vergonha chorar!

Tem gente que não tem vida
Vivem sem razões,
Enquanto não encontrarem a razão de viver
Nunca entenderão a beleza da existência!  

Não somos robôs,
Mas por que muita gente ainda insiste em ser robô?

Autor: Anobelino Martins
Protegido por direitos autorais

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A fofoca rola solta


Por que a vida do outro é tão interessante? Por que existem pessoas que vivem em função dos acontecimentos da vida alheia?

Fico tentando compreender o que se passa na mente das pessoas que se alegram com as tragédias dos outros, e que se entristecem com as conquistas de outras pessoas. Que paradoxo, não?

Pois é, existem pessoas de plantão só esperando um erro, uma desgraça emocional ou profissional na vida do outro. Pessoas que ficam nas calçadas das casas, nas portas dos supermercados, nos bancos das igrejas, nas lojas e nas filas de pagamentos (...) só esperando algo para mais tarde comentar com outras pessoas e destruir a imagem do outro. Existem muitas pessoas especialistas neste tipo de caso!

Geralmente esses “especialistas de plantão” não se preocupam em divulgar (fofocar) as coisas boas da vida dos outros, nem um fofoqueiro que se preze vai falar das qualidades, das conquistas e vitórias do outro.  Sempre a pauta principal são os defeitos e as falhas das pessoas. E se fizerem referência há algo bom, sempre vai vir acompanhada uma crítica mesquinha e destrutiva.

Por que não promover o que o outro tem de melhor? Por que sempre as más notícias se espalham mais rápido?

A verdade é que muitas vezes nos alegramos com os erros dos outros, como se nunca tivéssemos errado. Como somos egoístas! E os “especialistas de plantão” estão sempre prontos para alimentar o nosso egoísmo. E o pior é que muitas vezes compactuamos com eles. É preciso dar um basta nisto!

Será que uma conversa sobre a vida alheia vai ajudar o outro a resolver os seus problemas ou simplesmente vai fazer das pessoas que fuxicaram, é... quer dizer, que comentaram uma dupla ou um grupo de desocupados e ignorantes?

Quantas pessoas não conhecem a si próprias e ficam querendo, a todo custo, conhecer os outros?

Quantas pessoas não aceitam seus erros e ficam apontando os erros dos outros?

Quantas pessoas não têm vida própria e ficam olhando a vida dos outros?

É, são poucos os que têm coragem de querer conhecer a si mesmos. Poucos reconhecem e tentam concertar os seus erros. Poucos têm vida, e vivem com intensidade a beleza da existência sem se preocupar com o que os outros irão achar.

A nossa vida é muito curta para perdemos tempo olhando a vida do outro!

Charge e texto: Anobelino Martins
           

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Dia da Árvore


Nesse dia da árvore recordo a minha infância. Essa mangueira que você está vendo, ai em cima, é a minha arvore predileta, por várias vezes essa árvore me sustentou nos dias de criança em que corria o quintal de casa e subia rapidamente em um de seus galhos para ver o pôr-do-sol num morro de cana-de-açúcar lá no final da cidade. Esse “pé de manga” me proporcionou várias vezes, uma cena maravilhosa, que eu não era capaz de ver se não fosse o seu galho alto que me sustentava.

Quantas vezes também subi para colher mangas, brincar com meus irmãos de esconde - esconde, boto, fica-duro, galinha atrepada e outras brincadeiras de criança que por muitas vezes esse “pé de manga” me ajudou a vencer.

A única brincadeira em que essa árvore não ajudava muito era o “racha”. A mangueira atrapalhava, um pouco, o nosso jogo de futebol por estar plantada logo do ladinho do campinho do nosso quintal. Mas a nossa imaginação de criança inovava, dizíamos que era outro jogador que passava a bola, completando uma jogada de craque. Como é bom ser criança!

Por tudo isso, essa árvore faz parte da minha infância. E hoje... Bem, hoje os galhos da mangueira ficaram pequenos para suportar o meu corpo ou o meu corpo ficou grande, impossibilitado de subir, e já não posso mais subir como antes para ver o pôr-do-sol. Mas as vezes que subi, quando criança, formam o suficiente para deixar para sempre em minha mente aquela imagem espetacular, da despedida do sol, que encantava e que ainda encanta os meus olhos.

Autor: Anobelino Martins, 21 de setembro de 2011

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Ser criança


A alegria de uma criança
É a graça do criador
O olhar de um pequenino
É assinatura do amor

 Como entender uma criança?
Senão se igualando a ela
Como não voltar a ser criança?
Se a infância é tão bela

 Procuro nos olhares pequenos
O olhar do amor
  E nos corações tão simples de criança
      Os traços eternos do Senhor

Mesmo com traquinagens
Uma criança é sempre terna
 Mesmo na simplicidade
   Ser criança é ter um coração singelo

Autor: Anobelino Martins
   Protegido por direitos autorais  

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Meu coração


Ingrato esse malvado coração
Interpreta e não acerta! Por que não?
Porque só faz amar, sem justa causa
Por que só faz amar e mais nada?

Entro, dentro de mim para escutá-lo
Ouví-lo, compreendê-lo e questioná-lo
E assim, só sei cantar
Os sentidos mais estranhos de amar

Coração que sabe bem onde está
Bem juntinho ao coraçãozinho, pra só amar
E inquieta o meu juízo com suas razões
Razões que só tem sentido em suas canções

Meio louco esse coração para amar
Sem razões, sem ilusões, e só amar!
Mais nas suas melodias, um pouco de sentido posso encontrar
E simplesmente me entrego ao seu cantarolar.

As canções que ele compõe são tão belas
Retira-me do egoísmo e me liberta
Me faz ver um horizonte de esperança
Me faz voltar ao bem-estar de ser criança

Autor: Anobelino Martins
Protegido por direitos autorais

sábado, 17 de setembro de 2011

Quem era aquele jovem?

6 de setembro de 2011, feriado alagoano, saio da minha cidade (São Luís do Quitunde) para passar o final de semana em Maceió.

Estava num ônibus coletivo. Tudo estava normal, aparentemente me parecia mais uma viagem de ônibus, até que me deparei com uma cena que me intrigou. Do lado direito do motorista havia um jovem com transtornos mentais, ele tinha bermuda e camisa largas, havaianas desgastadas e o semblante pesado pela mente aterrorizada. Era mais um pobre ser humano à margem de uma sociedade injusta e sem compaixão.

Cada vez que o ônibus parava em um ponto, desciam inúmeras pessoas que tinham aproveitado o dia de feriado, provavelmente numa praia. Essas pessoas zombavam do pobre rapaz, e ele, sem ao menos saber o que estava acontecendo provocava os risos para as pessoas que lhe davam atenção. Parecia que ele estava feliz, sentia-se uma celeridade que encantava a todos com o seu número artístico.

Olhando aquela cena eu me interrogava: quem é mais doente, o jovem com seus problemas psicológicos, ou todas aquelas pessoas que zombavam da condição do pobre moço?

Acredito que são as pessoas, pois aquele rapaz não sabia o que estava fazendo, suas ações eram inconscientes. Já as pessoas sabiam muito bem o que estavam fazendo. Estavam achando a maior graça de uma pessoa que tinha problemas psicológicos e físicos.

Por isso volto a interrogar: Quem é mais doente?

Após uns 20 minutos de “espetáculo”, repentinamente, o jovem salta do ônibus e corre por entre o trânsito de Maceió, quase foi atropelado por dois carros que viam em alta velocidade. Continuou correndo pela pista até ser perdido de vista.

Quem era aquele jovem?

Qual era o seu nome?

Ninguém sabia!

Ninguém se importava com seu estado psicológico ou emocional! Queriam apenas se divertir à custa de suas deficiências. Atitude desumana!

Todos eram doentes!

E ele...

Ele era livre... Livre da desumanidade, mais vítima da falta de compaixão dos que caçoavam de suas mazelas.

Parecia-me ouvir a voz do seu coração que dizia através do seu olhar cansado: Não me importa que zombem de mim, ao menos estão me dando atenção!
  
Autor: Anobelino Martins
Twitter: @Anobelino

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Você é jovem ainda?



A canção composta por Roberto Gómes Bolaños me leva a uma reflexão sobre os sentimentos do coração jovem.

Ser jovem é viver com o coração otimista e alegre, mesmo nos momentos de medo e amargura que a vida, muitas vezes nos proporciona.

Com o coração jovem você aprende que engatinhar é o começo de uma grande caminhada, que os tropeços fazem parte de nossa limitação humana, e que a esperança está na alegria da chegada preparada no momento da vitória, nessa grande corrida da vida.

O coração jovem canta no momento da dor, ensina as melodias da alegria aos corações tristes, melodias belas compostas pela força de um sorriso sincero.

Ter o coração jovem é perdoar desinteressadamente, é aprender que sem o olhar amável a vida escurece e a luz dos bons sentimentos é capaz de iluminar o ódio escuro no calabouço dos nossos sentidos.

Com o coração jovem você aprende o verdadeiro valor da amizade, e transmite com seus atos a beleza da vida.

Ter o coração jovem é sorrir mesmo no choro, é brincar mesmo na hora da briga, é sonhar mesmo acordado. Ser jovem é esperar, é ter esperança e jamais desistir. Ser jovem é viver!

E você? É jovem ainda?

Autor: Anobelino Martins


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