Segunda feira, dez de novembro de 2011, tenho que apresentar um trabalho de literatura com o Isaque, eu falaria do realismo e ele do naturalismo. Primeiro ele apresentou sobre o naturalismo e logo em seguida chamou um Jovem acadêmico de filosofia que iria recitar um poema, lembrando o romantismo. Esse acadêmico foi representado por mim, que entrei na sala e subi e um púlpito e recitei um poema que compus um dia antes da apresentação:
Tal qual a beleza da flor
És tu meu lindo amor
Suave pura como a rosa
Serena, bonita, gostosa
És tu que me anima a cantar
És tu que me faz suspirar
A cantiga mais bela do amor
Até nas rimas e nos versos de dor
Inspira em mim um olhar
Um extinto mais belo de amar
Como a suavidade da lua
Que na madrugada ilumina as ruas
Sou como um beijar-flor
Que insistiu em beijar um só amor
E retirar o néctar mais gostoso
Na união dos desejos amorosos
És tu minha linda e charmosa
Que completa meus dias, cheirosa
Num entrelaço com a formosura
A mais bela e singela criatura
Autor: Anobelino Martins
Protegido por direitos autorais
Logos após recitar este poema saí da sala para que o Isaque chama-se um professor de matemática que vivia nos botecos enchendo a cara, pois estava frustrado e perdido nas desilusões da vida. Foi quando entrei todo desarrumado, com o paletó pelo avesso e com um litro de vodka na mão para representá-lo, dessa vez recitei um poema do Amazan:
Raimundo de Chico Inácio
É um cabra lá do sertão
E o mais estrategista
Que já deu na região
Com os próprios camaradas
Pregava várias ciladas
Ganhou diversas apostas
E com o seu jeito hilário
Dizia que o otário
Tem sempre o bolso nas costas.
Socorro de margarida
Saiu lá de conceição
Para morar em campina
E no bar do Serrotão
Começou fazer programa
Vendendo o corpo na cama
Fazendo da vida um show
Quando de uma certa vez
Chegou por lá um freguês
Que por ela procurou.
Tinha umas quinze mulheres
No salão do cabaré
O cidadão foi entrando
E perguntando quem é
Socorro de margarida?
Uma morena nutrida
Disse assim: -sou eu amigo
E foi ficando de pé
Ele disse: _ quanto é
Pra você ficar comigo?
Ela foi lhe respondeu
- "é só cinquenta reais".
O quarto é por minha conta
Não precisa nada mais".
Ele aceitou sem demora
E na hora de ir embora
Coçou a ponta da venta
E disse: foi bom demais
E deu trezentos reais
Ao invés de dar cinqüenta.
Socorro barreu a quenga
Ficou pra lá e pra cá
O cara disse amanhã
Eu tornarei a voltar
Quando foi no outro dia
Qu'ele chegou já havia
Vinte donas no salão
Uma olhava, outra sorria
Querendo saber quem ia
Se abufelar com o ricão
E pra surpresa de todas
Ele escolheu novamente
Socorro de margarida
Que ficou muito contente
E na hora de pagar
Ele pegou perguntar
Quanto lhe devo meu bem?
Socorro olhou para um lado
E de rosto desconfiado
Disse basta me dar cem.
O cara meteu a mão
Assim no bolso de trás
E arrastou novamente
Outros trezentos reais.
Disse: _ pegue aqui rainha!
Socorro ficou branquinha
Da cor da casca de um ovo
Disse o cara: _ eu vou embora
E amanhã na mesma hora
Estarei aqui de novo.
No outro dia o salão
Ficou bastante enfeitado
Botaram até na entrada
Um tapetão encarnado
Cada cabocla bonita
Sorria, fazia fita
Cada qual mais atraente
Imaginem que o plebeu
A mulher que escolheu
Foi socorro novamente.
As outras mulheres todas
Ficaram de baixo astral
Sem saber o que socorro
Tinha de especial
E depois da furunfada
Socorro desconfiada
Na hora do pagamento
Que ele disse quanto é?
Ela respondeu: -"seu Zé".
Hoje basta dar duzento."
O cabra foi novamente
Com a mão no bolso de traz
E tirou para ela a quantia
De quatrocentos reais
Quando fez o pagamento
Socorro disse um momento
Hoje eu quero saber
O que tem em mim que lhe atrai
Daqui o senhor só sai
Depois de me responder.
Ele disse eu sou Raimundo
De Chico Inácio, querida
Venho lá de conceição
E sua mãe margarida
Vendeu lá duas vaquinhas,
Um bode e umas galinhas
E pediu pr'eu lhe procurar
Pagou a minha passagem
E mandou com muita coragem
Mil reais pra lhe entregar.
É um cabra lá do sertão
E o mais estrategista
Que já deu na região
Com os próprios camaradas
Pregava várias ciladas
Ganhou diversas apostas
E com o seu jeito hilário
Dizia que o otário
Tem sempre o bolso nas costas.
Socorro de margarida
Saiu lá de conceição
Para morar em campina
E no bar do Serrotão
Começou fazer programa
Vendendo o corpo na cama
Fazendo da vida um show
Quando de uma certa vez
Chegou por lá um freguês
Que por ela procurou.
Tinha umas quinze mulheres
No salão do cabaré
O cidadão foi entrando
E perguntando quem é
Socorro de margarida?
Uma morena nutrida
Disse assim: -sou eu amigo
E foi ficando de pé
Ele disse: _ quanto é
Pra você ficar comigo?
Ela foi lhe respondeu
- "é só cinquenta reais".
O quarto é por minha conta
Não precisa nada mais".
Ele aceitou sem demora
E na hora de ir embora
Coçou a ponta da venta
E disse: foi bom demais
E deu trezentos reais
Ao invés de dar cinqüenta.
Socorro barreu a quenga
Ficou pra lá e pra cá
O cara disse amanhã
Eu tornarei a voltar
Quando foi no outro dia
Qu'ele chegou já havia
Vinte donas no salão
Uma olhava, outra sorria
Querendo saber quem ia
Se abufelar com o ricão
E pra surpresa de todas
Ele escolheu novamente
Socorro de margarida
Que ficou muito contente
E na hora de pagar
Ele pegou perguntar
Quanto lhe devo meu bem?
Socorro olhou para um lado
E de rosto desconfiado
Disse basta me dar cem.
O cara meteu a mão
Assim no bolso de trás
E arrastou novamente
Outros trezentos reais.
Disse: _ pegue aqui rainha!
Socorro ficou branquinha
Da cor da casca de um ovo
Disse o cara: _ eu vou embora
E amanhã na mesma hora
Estarei aqui de novo.
No outro dia o salão
Ficou bastante enfeitado
Botaram até na entrada
Um tapetão encarnado
Cada cabocla bonita
Sorria, fazia fita
Cada qual mais atraente
Imaginem que o plebeu
A mulher que escolheu
Foi socorro novamente.
As outras mulheres todas
Ficaram de baixo astral
Sem saber o que socorro
Tinha de especial
E depois da furunfada
Socorro desconfiada
Na hora do pagamento
Que ele disse quanto é?
Ela respondeu: -"seu Zé".
Hoje basta dar duzento."
O cabra foi novamente
Com a mão no bolso de traz
E tirou para ela a quantia
De quatrocentos reais
Quando fez o pagamento
Socorro disse um momento
Hoje eu quero saber
O que tem em mim que lhe atrai
Daqui o senhor só sai
Depois de me responder.
Ele disse eu sou Raimundo
De Chico Inácio, querida
Venho lá de conceição
E sua mãe margarida
Vendeu lá duas vaquinhas,
Um bode e umas galinhas
E pediu pr'eu lhe procurar
Pagou a minha passagem
E mandou com muita coragem
Mil reais pra lhe entregar.
Concluido as incenações falei:
- Eis a diferença do romantismo para o naturalismo!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk q resenha ess Seu Raimundo ênhi, bestinha nada ele. kkkkkkkkkkkkkk
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