sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
Antigos poemas
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
Chapolin Colorado, meu herói
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
Adeus, Chavinho
sábado, 8 de novembro de 2014
Ode a poesia
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
Meus leitores #1
Jehnyfer Mariano |
''O livro só amar em versos é inspirador, me remeteu a diversos momentos vividos. Retrata vários sentimentos que até então não tinha encontrado palavras para descrever''. (Jehnyfer Mariano)
sábado, 19 de julho de 2014
Um eterno adeus de saudade
terça-feira, 6 de maio de 2014
Hino de São Luís do Quitunde
Acordar
sábado, 12 de abril de 2014
A cheia de 2000 e 14 anos de abandono
segunda-feira, 31 de março de 2014
Águas de março
O mês de março é muito especial para mim, é mês em que comemoro o meu aniversário.
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
Anobelino Martins apresenta seu primeiro livro
Lançamento do livro em 16 de fevereiro de 2014 |
@anobelinomartins
sábado, 15 de fevereiro de 2014
Noite de autógrafos marca o lançamento do 1° livro do quitundense Anobelino Martins
Evento histórico: Só Amar em Versos é o primeiro livro lançado na cidade de São Luís do Quitunde
Texto e fotos: Gin Santos
Há muito tempo São Luís do Quitunde não presenciava um evento, de tamanha grandeza e importância cultural, como o do último sábado (15 de fevereiro de 2014). Está noite entra para a história da cidade, o poeta escritor quitundense Anobelino Martins lança a sua primeira obra, o livro Só Amar em Versos, devolve a nossa cidade ao cenário literário.
O momento é histórico e merece todo registro para posteridade, os quitundenses têm o dever de aplaudir esse literato que surge com tanta vontade de mostrar o seu trabalho e de fazer com que a cidade deslanche para a literatura.
Apesar de São Luís do Quitunde ser berço natural de alguns autores consagrados do passado, em toda a história da cidade, nenhum livro foi de fato lançado em solo quitundense até agora.
O evento:
O Restaurante Lá em Casa foi o local escolhido para essa grandiosa noite de lançamento e de autógrafos. Estiveram presentes autoridade locais e visitantes, além de familiares e amigos convidados.
Durante o evento aconteceram declamações de poemas do autor, nas vozes de Adriano Nascimento, Liliane Lopes, Avaristo Martins. Além de interpretações musicais com os irmãos do poeta, Avaristo e Arivaldo Martins que reversaram no vocal, violão e percussão, com as participações especiais de Keila Bachot e Alice Mendes.
O também poeta, Carlinhos Nordeste, fez a sua poesia brejeira em homenagem ao conterrâneo. Ginaldo dos Santos destacou a importância da obra literária para a cidade e ressaltou a Família Martins, os filhos de Seu Abdias, que se destacam em diversas áreas do conhecimento humano.
O pároco da cidade de Passo de Camaragibe, Padre Antonio Junior, marcou presença e agradeceu por Anobelino Martins enveredar pela literatura, “a cidade de São Luís só tem a ganhar com isso”, enfatizou. O pároco de São Luís do Quitunde, Padre Arnaldo Bernardo, também esteve presente e parabenizou o poeta, falou que ele estava realizando o sonho de muitos de nós, que não temos, muitas vezes, coragem de se aventurar ou mesmo de levar adiante os nossos projetos.
O irmão do escritor, o repórter Abidias Martins, fez um discurso emocionante, numa cronologia maravilhosa ele contou a trajetória do seu irmão e do apoio do seus pais que sempre fizeram o que puderam para ver seus filhos estudando, coisa que na época deles nunca tiveram a oportunidade de chegar até o fim dos estudos.
Também estiveram presentes o prefeito da cidade, Eraldo Pedro, e os ex-prefeitos Júnior Pedro e Demerval Tenório (Tuta), com os seus respectivos apoiadores. A festa seguiu com os autógrafos, boa música e muitas fotos de lembranças dessa noite marcante em São Luís do Quitunde, que muda para sempre o cenário literário da cidade.
Acompanhe a entrevista dada por Anobelino Martins, sobre o seu primeiro livro, no dia 17 de fevereiro de 2014.
sábado, 8 de fevereiro de 2014
Reserva Ecológica Santo Antônio no programa Terra e Mar
Anobelino Martins
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Já está à venda o livro 'Só Amar em Versos'
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
Tem de tudo no Busão
Seguro neste papel
Para contar sem demora
Numa história de cordel
Os fatos do dia a dia
Transformando em poesia
Uma realidade cruel
Peço aos amigos jornalistas
Que prestem muita atenção
RP já vá pensando
Em alguma solução
Pra resolver um problema
O que escolhi por tema:
“TEM DE TUDO NO BUSÃO”
Quem é que nunca pegou
Um ônibus véio lotado?
Cheio de gente suada
Um ou outro engraçado
Preto, branco, pobre, rico
Um mais feio outro bonito
Fica tudo misturado
Existem algumas coisas
Que acontecem lá dentro
Que deixa a gente assustado
Porque a qualquer momento
Uma briga ou discussão
Xingamento ou palavrão
Deixa o busão barulhento
Umas sete da manhã
Aconteceu certo dia
Um homem no apertado
Encostou com a baiguia
No braço de uma mulher
Acredite se quiser
Começou a latumia
Se sentindo ofendida
A mulher pegou dizer:
O senhor não tem vergonha
Tá encostando, por quê?
Eu ainda sonolento
Meio lerdo, meio lento
Comecei a entender
Foi aí que o rapaz
Virou-se todo enraivado
Disse: a senhora me respeite
Eu tomo muito cuidado
Só que você está dizendo
Que eu encostei querendo?
Agora fui acusado!
Você vai ter que provar
Essa sua acusação
Me deixando encurralado
Aqui dentro do busão
Todo mundo vai pensar
Que eu quis aproveitar
Isso não aceito não.
Lhe digo, minha senhora
Sou homem trabalhador
Tenho esposa, tenho filho
Tenho história e valor...
Esse cabra falou tanto
Que eu chega vi o espanto
No rosto do cobrador
O cabra fez um escândalo
Que assustou todo mundo
Gritava, dava esparro
Que até o povo do fundo
Parou pra observar
O cabra se declarar:
Não sou nenhum vagabundo!
A mulher ficou calada
Em meio à situação
Certamente envergonhada
Por causa da discussão
E acredite, você
Não consegui entender
Quem é que tinha razão
Outro fato que é comum
E também interessante
É você se deparar
Com vendedor ambulante
Que apela mais do que tudo
Existe até gente mudo
Se você vê não se espante
Boa tarde, pessoal!...
Começa a saudação
Geralmente a pessoa
Conta uma situação
Que é pra emocionar
Comover e terminar
Com o dinheiro na mão
Alguns parecem artistas
Têm jeito de vendedor
Apresentam o produto
Com um carisma encantador
Que é difícil não comprar
Pra quem sabe apresentar
Tudo passa a ter valor
Agora tem tanta gente
Que chega desmotivado
Nem sabe o que está vendendo
Fala tudo enrolado
O povo acha até graça
Ou ele tomou cachaça
Ou pensa que é engraçado
Instituto Manásseis
Este nome é conhecido
São jovens que nesta vida
Buscam um novo sentido
Sobem e descem do busão
Com uma mochila na mão
Sempre fazendo um pedido
Me ajudem, minha gente
Que eu vim de outro estado
Perdi tudo em minha vida
Já fui um jovem drogado
Maconha, crack, loló
Cocaína, cola e pó
Já consumi um bocado
Eu não quero atrapalhar
A viagem de vocês
Me ajudem se puderem
Porque daqui ha um mês
Eu estou recuperado
Vou deixar de ser drogado
Pra trabalhar outra vez
É aí que o rapaz
Faz a distribuição
Para cada passageiro
Dá um produto na mão
Diz: É sem nenhum compromisso
Só segure que com isso
Você me dá atenção
O valor deste produto
É apenas dois reais
Mas aceito doação
Se você quiser dar mais
Jesus vai te abençoar
Sua vida transformar
E expulsar o satanás
Mas se você não puder
Não vou ficar chateado
O importante é a intenção
Mesmo sem ter ajudado
Eu vou passar recolhendo
E já vou agradecendo
Valeu e muito obrigado
Eu já ia me esquecendo
De deixar uma citação
Os que confiam no Senhor
São como os montes de Sião
Que não se abalam facilmente
Mas permanecem para sempre
Amados, paz e unção!
São tantas situações
Que a gente vê todo dia
Gente que passa do ponto
E depois faz baixaria
Grita: abra a porta motor
Reclama com o cobrador
Chega me dá agonia
Mas também tem muitas vezes
Que a culpa é do motorista
A pessoa dá com a mão
E o cabra vira a vista
O ônibus passa lotado
Você fica abestalhado
Do outro lado da pista
Dá uma raiva da gota
É um sufoco danado
Aperto, calor, barulho
Deixa a gente aperreado
O sangue chega até sobe
O quanto é ruim ser pobre
Eita vida de lascado
Basta ter um acidente
Que a coisa fica infernal
Já vi gente desmaiar
Vi outros passado mal
Tinha véia que pedia
Pra descer porque podia
Ir parar no hospital
E aquele povo chato
Que pensa que está sozinho
Leva uma caixa de som
Topa o volume todinho
Uma zuada da peste
Se quiser fazer um teste
Pegue o “Centro/Jacintinho
Se ao menos os camaradas
Soubessem escolher o som
Tipo Pablo do Arrocha
Eu ia achar até bom
Mas é reggae de mau gosto
Ou um funk muito escroto
E ainda em alto tom
Não é fácil pra ninguém
O problema é constante
Criança, homem, mulher
O velhinho e o cadeirante
Guerreiros sobreviventes
De um sistema indiferente
E altamente angustiante
A vida de motorista
E também de cobrador
Talvez seja a mais difícil
Nesta luta, meu senhor
Risco de ser assaltado
Ou mesmo até baleado
Por um ladrão amador
O certo é que o nosso povo
Apesar de tudo isso
Permanece trabalhando
Assumindo compromisso
Enquanto nada é feito
O problema é que o eleito
É sempre um governo omisso
“São Francisco” nos acuda
Pedimos por “Piedade”
O problema é “Real”
É muita dificuldade
“Macayó” mudou de nome
Só não acabou com a fome
De justiça e igualdade