segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A violência em nossa cidade

O choro nos ensurdece ao aplauso
A lágrima molha o sorriso
A violência implacável,
Remete medo e perigo. ¹

Violando em tristeza a viola
De uma vivência em pura violência
Que viola as regras da vida,
Que impede a beleza da existência. ²

As praças não são dos amantes
São os novos campos de batalhas
O som e o rastro dos pássaros,
Foram trocados por ecos e capsulas de balas. ¹

As ruas ficam vazias
Não se ouve as crianças brincando
O som agora é de terror
O que se ouve são adultos brigando. ²

Os trabalhadores cansados,
Tem receio de deixar os filhos na escola
No peito o coração apertado
Uma situação que para todos importa. ¹

O que será de nos, povo do quitunde
Ou de quem habita no seio da substação
Se a paz não impera em reinado
Somos vitimas dessa situação. ²

O que era pacato,
Tornou-se aterrorizante
O que já foi sonho,
Tornou-se pesadelos dos amantes. ¹

Amante, que nome tão belo
Carregado de significados
Mas no alto do redentor perdeu sua essência
Por conta dos planos malvados. ²

O sangue e o medo
Lavam nossas ruas
A música que podemos ouvir,
Vem das sirenes de viaturas
À flor da pele podemos sentir
O pedido de paz a toda criatura. ¹

Que ressoe o som da canção
A paz é a nossa cantiga
Por favor, parem com esse horror
Cantemos, juntos, a beleza da vida ²

Autores: Anobelino Martins ²
              Gerson Buarque ¹

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